quinta-feira, 23 de junho de 2011

Vale a pena ler


Muiraquitã

Esses dias na mão do Gual, na HQ Mix, comprei o Muiraquitã, um gibi independente que comemora os 20 anos do roteirista Wllington Srbek, que ao lado de Flavio Colin fez Estórias Gerais.
A história dos quadrinhos é muito boa, tem um clima bem autêntico e um desenho bem bacana que traz o sobrenatural como tema.
o gibi inteiro é uma grande sacada, e entra até o Saci como personagem secundário, um grande monstro que aparece de vez em quando é meio uma tiração com a figura dos quadrinhos americanos.
Srbek está mais afiado do que nunca e com certeza Muiraquitã que só custa 20,00 vale cada centavo, o personagem principal é a cara do Colin,
É uma revista de Belo Horizonte, por isso recomendo comprar em pontos que tenham HQ nacional independente, como é o casa da própria HQ Mix que fica na Roosevelt, centro de Sampa.
Aproveita e dá uma olhada em vários quadrinhos independentes, como o Sociedade Radioativa, Monstros, Versão Beta, e Mercado Negro.

ferréz

terça-feira, 7 de junho de 2011

O que aconteceu ao homem mais rápido do mundo


Esse texto abaixo foi escrito por Hector Lima para o site Omelete, e fala muito bem desse quadrinho lançado pela Gal Editora, é uma HQ muito boa, que recomendo, a capa é meio estranha, fato que talvez deixe você em dúvida na hora de comprar, ela parece uma capa de jornal, mas pode comprar sem medo que vale cada centavo, uma coisa que é garantida nos quadrinhos lançados por essa editora. Ferréz


O Que Aconteceu Ao Homem Mais Rápido do Mundo?
Dave West, Maureen Lowe
EUA , 2009
Drama / Ficção científica Gal Editora

O que aconteceria se você fosse o Flash? Mas uma versão muito mais realista: Sem uniforme, sem a Força de Aceleração que o impede de ser derrubado pela inércia, desgastado pelo atrito e os efeitos da relatividade do tempo?

Você seria Bobby Doyle, um rapaz que nasceu ao mesmo tempo "abençoado e amaldiçoado" com o poder de parar o tempo. Do ponto de vista das pessoas à sua volta ele é um borrão que se move em alta velocidade que só pode ser visto por algumas câmeras de segurança. Mas na visão dele, as pessoas estão congeladas à sua volta, o mundo não se move e fica meio fora de foco. Bobby não esconde sua identidade, até porque ninguém consegue ver seu rosto, mas também não é uma celebridade. Ele é um herói, uma pessoa que realiza pequenos sacrifícios pessoais para ajudar ao próximo.

A graphic novel O Que Aconteceu Ao Homem Mais Rápido do Mundo da Gal Editora chega agora à segunda edição. A trama explora os limites da máxima "com grandes poderes vêm grandes responsabilidades". Essa sensação de responsabilidade e solidariedade diante do próximo fazem de Doyle um herói - ele poderia muito bem invadir bancos, pregar peças, fazer maldades inimagináveis, mas escolheu ajudar as pessoas ao máximo dentro do que lhe é possível.

Foi assim quando salvou todos os passageiros de um trem desgovernado - que se viram como que teletransportados para um local seguro nas redondezas - e é assim que larga seu almoço num dia qualquer ao ver no noticiário da TV que um gênio louco plantou uma bomba poderosíssima no edifício Prometheus, cujo timer marca apenas uma hora para a detonação. Ninguém sabe como desarmar a bomba e ela matará a todos em um raio de 3 quilômetros.

Para evacuar essa área toda, o "homem comum que pode parar o tempo" terá que abdicar de si mesmo nessa que será a hora mais longa de sua vida. Nesses 60 minutos ele vai entender melhor como funciona a vida em uma sociedade interdependente, entender como o ser humano é gregário e precisa de seu semelhante - e até por isso sua solidão não parece desprovida de sentido.

Essa discussão sobre heroísmo em um mundo real é o que pontua a obra dos britânicos Dave West e Maureen Lowe - cuja arte irregular e ainda a ponto de se desenvolver muito mais é o único ponto fraco da obra. O realismo que permeia o álbum está presente em todas as escolhas - dos enquadramentos no nível dos olhos à capa que reproduz a primeira página de um jornal. Quando o tempo congela, Doyle aparece mais nítido que todo o ambiente e as pessoas à sua volta, como se fosse mais real, mais "de verdade". Uma figura rara e especial, que contrasta com uma realidade em que só o benefício pessoal importa. O herói é de uma pureza de espírito comparáveis à do Superman ou Homem-Aranha, e parte de sua criação é mostrada em uma história extra, feita com exclusividade para a edição brasileira.

Muito se reclama entre os fãs sobre a morte de super-heróis nos quadrinhos mainstream serem usadas apenas como recurso para alavancar vendas, mas partindo da ótica realista, se esses mesmos heróis existissem em nosso mundo - em que um noticiário policial parece mais empolgante e absurdo que um filme de Hollywood -, talvez morressem aos montes. Como morrem soldados, bombeiros, pedreiros, policiais, eletricistas, pilotos e especialistas em bombas, no cumprimento do dever. Porque heróis de verdade são capazes não só de grandes momentos de coragem, mas de grandes momentos de autossacrifício, para que o mundo em volta funcione direito e as pessoas tenham uma vida normal.

domingo, 15 de maio de 2011

Ferréz e Kendi, o maior colecionador de HQs do Brasil


Saudades do Interferência, essa entrevista foi histórica, o Kendi é um super conhecedor de HQs e um apaixonado, vale a pena conferir o site do cara www.gibiraro.com.br
abraços
ferréz

Ferréz e Kendi, o maior colecionador de HQs do Brasil

http://youtu.be/UJTBUGqc1Z8
Saudades do Interferência, essa entrevista foi histórica, o Kendi é um super conhecedor de HQs e um apaixonado, vale a pena conferir o site do cara www.gibiraro.com.br
abraços
ferréz

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Cripta o terror está de volta.

oas novas, a Revista em Quadrinhos de Terror Cripta está de volta, o número 1 da Cripta está nas bancas e livrarias especializadas, editada pela Mythos, a coleção baseada na série Eerie Archives, publicada nos Estados Unidos pela Dark Horse e que figurou na lista dos mais vendidos do jornal New York Times.
Quem nunca leu quadrinhos de terror não sabe o que está perdendo, o formato 20,5 x 27,5 cm, 240 páginas, capa cartonada, custa R$ 48,90, no total são 5 revistas nesse encadernado, e sempre com aventuras curtas, portanto dá para ler durante um bom tempo, o lançamento é um presente para os fãs dos clássicos quadrinhos de horror, eu comprei a minha na Comix que estava temporariamente em Guarulhos, o cachê da palestra ficou todinho por lá.
A edição de estreia, com capa de Frank Frazetta, tem vários nomes dos comics. Nos roteiros, destaque para Archie Goodwin, Ron Parker, Carl Wesser, E. Nelson Bridwell, Eando Binder e Larry Ivie; e na arte, Eugene Colan, Jack Davis, Reed Crandall, Steve Ditko, Frank Frazetta, Rocco Mastroserio, Gray Morrow, Joe Orlando, John Severin, Jay Taycee, Angelo Torres, Alex Toth, Al Williamsom, Wallace Wood, Donald Norman e Dan Adkins.

No final da revista tem as capas originais em cores), com todas as aventuras completas e na ordem de publicação original.

Essas aventuras saíram no Brasil de 1976 a 1981, na revista Kripta, que utilizava material dos títulos Eerie e Creepy, lançados nos Estados Unidos uma década antes pela editora Warren Publishing.
Aconselho para ler sempre a noite, quando todos estão dormindo e o silêncio se torna mais um motivo pro medo e pode ter certeza que dá aquele gostinho igual aos livros do Stephen King.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Deleite total

Vou colocar no site 3 sugestões de leitura, o primeiro é Chibata, a história de João Cândido, uma revista impressionante, que vale a pena ser lida e guardada como tesouro, os desenhos são fantásticos, rústicos e complementam o texto de forma única, eu consegui a primeira edição, que tem a capa marrom, agora está nas livrarias uma capa de outra cor, o papel também mudou um pouco, ficou menos rústico, mas vale a pena comprar porque também é uma edição muito bem feita.

Valsa com Bashir, que não leu está moscando, pois é um dos quadrinhos mais legais que já vi, e quando terminei ficou aquela sensação de ter vivido algo único ao se ler esse quadrinho, e realmente foi isso mesmo, algo único de se viver.

Enquanto o fim de Preencher não chega ao Brasil, eu vou lendo toda a série que consegui em faciculos separados, cada parte saiu por uma editora, da Atitude a Brain Store, imagina o trampo, vários anos para montar a série, agora a Panini está lançando tudo encadernado, então finalmente vai sair o último capítulo e todos esses anos valerão a pena.